Os sintomas incluem dores musculoesqueléticas difusas, distúrbios do sono, fadiga, rigidez matinal de curta duração, sensação de edema, parestesias, cefaléias crônica e síndrome do cólon irritável. Estes sintomas podem modificar-se de acordo com algumas condições moduladoras: alterações climáticas, grau de atividade física, estresse emocional. Fazem parte dos sintomas dolorosos a alodinia (dor resultante de estímulo que não seria doloroso) e disestesias ( sensação desagradável que varia desde amortecimento até agulhadas sentida nas extremidades).
Pacientes com fibromialgia (FM) e com a síndrome de dor miofasial (SMF) tem aspectos comuns entre eles a dor musculoesquelética crônica. Em ambas as desordens, são propostos tratamentos para diminuir a dor e melhorar a função, porém as estratégias são diferentes.
Os trigger points são comuns na SMF e são tratados localmente com injeções, sprays e alongamento; técnicas de liberação miofasciais; alongamento e resistência e exercícios posturais específicos nas regiões envolvidas.
Os tender points são tratados com remédios sistêmicos incluindo medicação oral, alongamento global, condicionamento aeróbico e trabalho cognitivo-comportamental. É uma área sensível no músculo, junção tendão músculo, coxim gorduroso ou região da bursa.
É um local irritável, localizado em uma estrutura de tecido mole, mais freqüentemente o músculo, caracterizado por baixa resistência e pela alta sensibilidade em relação a outras áreas (Fisher, 1995a). Quando se pressiona esse ponto por 30 segundos com uma pressão moderada, surge uma dor referida. Para Teixeira (1995), o ponto constitui uma degeneração de fibras musculares, destruição de fibrilas musculares, aglomeração nuclear e infiltração gordurosa em áreas de degeneração muscular.
Um ponto é dito ativo quando é um foco de hiperirritabilidade sintomática no músculo ou fáscia com padrão de dor referida (dor espontânea ou ao movimento, e bandas tensas).