Saúde no Trabalho

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A saúde e o estilo de vida são fatores de grande preocupação nas organizações atualmente. O aprimoramento no estilo de vida não visa só a prevenção de problemas específicos, mas age de maneira geral na promoção da saúde. Nessa linha, lança as bases para a prevenção de inúmeras doenças como fadiga muscular, DORT, doenças cardiovasculares, e de base psicossomática.

“A saúde e o estilo de vida são fatores de grande preocupação nas organizações atualmente”

Dentre os hábitos a serem trabalhados destacam-se três de maneira especial: alimentação, atividades físicas e relaxamento. A participação das organizações na construção de sistemas saudáveis desses hábitos entre os colaboradores é muito importante, através do estímulo e do fornecimento de informações.

PIRES DO RIO (1998) coloca que podem haver situações práticas para exemplificar o conhecimento transmitido como, por exemplo, programa de relaxamento, ginástica na empresa, juntamente com  estratégias gerenciais que valorizem a administração do tempo.

Pensamento médico higienista e o positivismo atual deve procurar o conceito saúde, como um estado de completo bem-estar físico, mental, social e espiritual, segundo a Organização Mundial de Saúde.

Sabemos que a cultura exerce importante influência em muitos aspectos da vida da pessoa, desde suas crenças e comportamentos, passando por suas percepções, emoções, línguas, religiões, estrutura familiar, alimentação, vestuário, imagem corporal, conceitos de espaço e de tempo até suas atitudes quanto a doença, dor e outros problemas, no que concordamos com Helman, 2014. Certamente tais aspectos se refletem diretamente nas concepções de saúde e doença, bem como na atenção e no comprometimento com ela.

É sabido por todos que as condições de educação e saúde são caóticas no Brasil. De qualquer maneira, em termos d globalização, quando se fala em Qualidade Total não é mais possível fugir d uma constatação: no Brasil não temos e nunca teremos Qualidade Total, enquanto persistir o atual quadro de educação e a saúde. Qualidade de Vida é condição para Qualidade Total.

O potencial de Programas de Qualidade de Vida nas empresas, como a Ginástica Laboral como prática terapêutica, preventiva e promotora de saúde individual e coletiva pode contribuir muito para a Qualidade de Vida dos trabalhadores ou, como na prática podemos ver, uma amenização dos problemas relacionados à alta pressão para um melhor desempenho do funcionário, que são as causas do estress.

Isso mostra, apesar de todos os estudos enfocarem desde a adaptação homem-máquina e a automatização no deslocamento do trabalhadores até os efeitos psicológicos e sociológicos de aspectos desumanizantes do trabalho automatizado e das contribuições de inúmeros profissionais para que ocorram modificações nas políticas e programas educacionais, o ritmo em que estas aconteceram não acompanha a velocidade das transformações tecnológicas que atingem o mundo do trabalho. Isto significa necessidade constante de adaptação por parte dos trabalhadores, pressão exercida e crescente, aumenta a tensão e, consequentemente do desgaste ou fadiga.

Muito embora Taylor (um grande estudioso do trabalho) acreditasse que não há lugar para tensões nas relações entre capital e trabalho, sabe-se que n realidade não é o ocorre e o desgaste humano, tendo alcançado índices tão alarmantes, tem obrigado as empresas a repensarem o seu sistema de gestão. O desgaste ou a fadiga implica aumento dos riscos e erros de acidentes, sendo do conhecimento do trabalhador; acarreta-lhe o medo e um acréscimo de tensão. Mais isto gera um risco ainda maior de falha.

A questão de saúde na empresa não tem relação direta com doença, mas sim possui um aspecto psicossomático de problemas relacionados a estresse excessivo.

As consequências de tal sofrimento são alarmantes no Brasil, onde os índices de acidentes do trabalho e doenças ocupacionais são altíssimos e vem crescendo de forma preocupante. Aliado a esses dois fatores os casos de L.E.R. ( lesões por esforços repetitivos ) tornou-se uma epidemia. Este é um reflexo do descaso das empresas no sentido de investirem na prevenção, visando prioritariamente a produção sem interferir na organização do trabalho (Revista CIPA, n. 193 – 1995).

A experiência tem demonstrado e  a psicologia explica que quanto mais as pessoas forem submetidas a um ambiente de rigidez, controles intensos, especializações, liderança autoritária, mais elas tenderão a comportamentos e atitudes antagônicas. Tanto é assim que podemos observar na prática como os índices de absenteísmo, rotatividade, dificuldades de relacionamentos, apatia, alienação, entre outros, aumenta significantemente em ambientes com estas características. Evidentemente, tais condições são sinais de deterioração das relações entre as partes e fonte de insatisfação e adoecimento.

O trabalhador exposto a tudo isto, sofre uma deterioração da auto-imagem, portanto da auto-estima, que é um termômetro fiel e importante das condições de saúde do ser humano. Nessa questão podemos trabalhar com a holística. Auto estima, uma vez que praticamente tudo o que se manifesta no ser humano, seja no plano físico, no mental ou no espiritual, está ligado a ela. O que representa a energia vital do ser humano, aquilo que o sustenta, o faz brilhar, ir em frente, aconteça o que acontecer.